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Medicina do Trabalho: O que é Estresse Ocupacional, quais as causas e consequências?

20 de maio de 2024

O estresse ocupacional é uma condição que pode ser desencadeada por diferentes fatores. Sobrecarga de trabalho, conflitos e preocupações com o futuro da vida profissional são alguns deles.

Tal quadro altera a percepção e reação do colaborador diante das demandas diárias, prejudicando a saúde física e mental. Muitas vezes silencioso, o estresse no trabalho não pode ser ignorado.

Afinal, quando não tratado, tende a se agravar e evoluir para patologias como a síndrome de burnout.

Além de afetar a saúde dos funcionários, o estresse ocupacional tem impacto sobre a produtividade de toda a equipe, resultando em queda no rendimento. Isso compromete as entregas e os lucros das empresas.

Neste artigo, falo bastante sobre as causas, sintomas e como prevenir esse problema no seu time.

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O que é estresse ocupacional?

Estresse ocupacional é uma doença crônica caracterizada por reações de desgaste físico e psicológico relacionadas ao trabalho. A patologia surge como um padrão de respostas intensas diante de agentes estressores, que aos poucos vão diminuindo a energia e a motivação do colaborador.

Segundo explica o estudo “Estresse ocupacional: causas e consequências”, a doença é caracterizada por três fases distintas: alarme, resistência e exaustão.

Na primeira, o organismo ativa uma resposta aguda ao que percebe como ameaça, a exemplo de um prazo curto para entrega de um projeto importante. As frequências cardíaca e respiratória ficam mais rápidas, a fim de sustentar uma reação de luta ou fuga para solucionar a situação.

Esta etapa exige grande esforço do corpo e da mente e dura breves momentos antes de passar para a resistência. Nessa fase, o organismo tenta recuperar o equilíbrio interno e retornar à condição anterior à percepção da ameaça.

Contudo, a exposição crônica ao agente estressor impede essa restauração, abrindo espaço para uma sensação permanente de desgaste e queda na imunidade.

Até que:

“Por fim, a fase de exaustão consiste em uma extinção da resistência em decorrência de falhas nos mecanismos de adaptação. É considerada a condição mais crítica relacionada ao estresse, pois, após exposições repetidas ao mesmo estressor, o organismo pode desenvolver doenças graves ou, até mesmo, entrar em colapso”.

O que causa o estresse ocupacional?

A causa do estresse ocupacional está na exposição a agentes estressores, que são capazes de provocar respostas negativas na maior parte dos trabalhadores. Características relacionadas à estrutura física, organização e relações de trabalho costumam estar na raiz do problema.

Além da autoimagem do funcionário, que pode estar sensibilizado por fatores externos ao trabalho, mas que aumentam o risco de estresse. Por exemplo, luto por um ente querido, adoecimento, divórcio, frustração diante de um projeto que fracassou, etc.

Veja a seguir causas comuns para o estresse ocupacional:

  • Ambiente desestruturado: postos de trabalho desorganizados, bagunçados, que exponham o funcionário ao ruído e temperaturas inadequadas elevam as chances de estresse ocupacional;
  • Sobrecarga de trabalho: não estou falando de períodos esporádicos em que é preciso maior dedicação para concluir uma entrega. O problema começa quando há exigência de horas extras frequentemente, fruto de demanda desproporcional à carga horária;
  • Falta de reconhecimento: salários baixos, ausência de benefícios corporativos e recompensas fazem com que o funcionário se sinta desvalorizado, reduzindo a motivação e abrindo brecha para o estresse;
  • Cobranças excessivas: dar e receber feedback é essencial para uma boa gestão de pessoas, mas é preciso tato na hora de cobrar por resultados. Cobranças exacerbadas colocam o empregado num estado de alerta permanente, desencadeando o estresse crônico;
  • Clima hostil: perseguições, bullying, assédio moral e sexual são outros fatores que elevam o risco de adoecimento, incluindo o estresse ocupacional. Principalmente por provocarem uma sensação de medo frequente;
  • Cenário de instabilidade: flutuações de mercado, queda nas receitas da empresa e demissões em massa afetam o clima organizacional, deixando os trabalhadores inseguros e preocupados com o futuro – o que tende a elevar os níveis de estresse.

Consequências do estresse ocupacional no trabalho

Os efeitos negativos do estresse ocupacional são percebidos tanto em nível individual quanto coletivo.

Nesse caso, afetam a empresa como um todo.

Portanto, é preciso promover mudanças eficientes, que permitam identificar as diferentes fases da doença e impedir que se chegue à exaustão.

A seguir, comento as principais consequências do estresse no trabalho.

Sobre os colaboradores

Começando pelo nível individual, vale lembrar que o estresse crônico não surge a partir de um único contato com um agente estressor. É preciso estender a exposição, provocando impactos de cunho biológico, psicológico e sociológico no profissional.

As primeiras consequências costumam afetar a mente, gerando ansiedade e padrões de pensamentos negativos que colaboram para que o estado de alerta seja prolongado. Isso acontece, por exemplo, diante de metas inatingíveis, que deixam o colaborador frustrado e temeroso por sanções por parte do chefe ou até com medo de ser demitido.

Com o tempo, o desgaste se manifesta na esfera biológica, imprimindo cansaço, fadiga, desânimo e outros sintomas que detalho nos próximos tópicos. Durante esse processo, a preocupação e sensação de incapacidade para o trabalho minam a produtividade do funcionário, causando perdas na qualidade e quantidade das entregas.

Além de favorecer conflitos com os colegas, que precisam assumir parte das demandas para manter o rendimento da equipe. Cenários de estresse ocupacional ainda podem diminuir as receitas dos trabalhadores que são pagos por produção e facilitar o aparecimento de outras doenças por causa da redução na imunidade.

Sobre as empresas

O adoecimento de um ou mais colaboradores é capaz de desencadear uma série de efeitos negativos para as empresas, a exemplo de:

  • Queda geral do bem-estar e satisfação no trabalho;
  • Clima organizacional ruim;
  • Aumento dos períodos de afastamento do trabalho, diminuindo a produtividade e lucratividade;
  • Gastos com tratamentos de saúde e treinamentos para substituir o funcionário afastado;
  • Elevação nos índices de absenteísmo (faltas, atrasos e outras ausências ao trabalho) e presenteísmo, caracterizado pela presença física do empregado, porém, com baixo rendimento;
  • Maior rotatividade de colaboradores (turnover) e necessidade de investimento para recrutamento e seleção de novos profissionais;
  • Prejuízo para a imagem institucional.

Doenças causadas pelo estresse ocupacional

De forma isolada, o estresse ocupacional não é capaz de provocar doenças. No entanto, a combinação com momentos pessoais difíceis, falta de apoio psicológico e autoimagem distorcida tende a elevar o risco de agravos à saúde.

Um dos mais evidentes é a síndrome de burnout, caracterizada pelo esgotamento mental. Pessoas que desenvolvam estresse ocupacional e não tenham ferramentas psíquicas e suporte para combater a doença ficam mais sujeitas ao burnout. Em especial na etapa final do estresse, quando se sentem exaustas.

A situação também pode desencadear episódios de ansiedade, depressão e síndrome do pânico.

Quais são os sintomas do estresse ocupacional?

Conhecer os sintomas é importante para combater o estresse ocupacional desde a fase de alarme – que se manifesta através de sinais típicos de medo e ansiedade. Pupilas dilatadas, mãos suadas, pernas trêmulas, taquicardia e aceleração na respiração mostram uma reação normal de estresse, que é passageira.

Caso esse estado dure mais do que alguns minutos, vale procurar ajuda médica ou se dirigir ao ambulatório da empresa. Os sintomas mais expressivos, porém, tendem a aparecer já na fase de resistência, revelando que o estresse está se tornando crônico.

Ou mesmo próximo à exaustão física e mental, que é o estado crítico da doença.

Fique atento caso observe os seguintes sinais entre os colaboradores:

  • Infecções, inflamações e outras patologias frequentes – o que pode indicar queda na imunidade;
  • Fadiga permanente;
  • Lapsos de memória;
  • Dificuldades de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Isolamento em relação aos colegas;
  • Insônia;
  • Queda de cabelo;
  • Alergias na pele;
  • Tremores musculares;
  • Pressão alta;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dores de cabeça.

Como fazer a prevenção do estresse ocupacional

Prevenir o estresse ocupacional pede medidas de gestão de pessoas e segurança e saúde do trabalho (SST).

Por isso, é inteligente envolver os times de Recursos Humanos, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) nessa missão.

Além, é claro, das lideranças da empresa. Todos devem se comprometer com políticas de promoção da saúde corporativa, com atenção especial ao bem-estar psíquico.

A seguir, apresento sete estratégias para evitar o estresse ocupacional, burnout e outras doenças mentais que podem ter relação com a vida profissional.

1. Monitore a saúde dos colaboradores

Só é possível perceber os sinais de estresse quando existe um monitoramento contínuo da saúde dos funcionários.

Em parte, essa prática é feita por meio de exames periódicos e outras ferramentas do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Porém, é preciso ter complementos que monitorem o bem-estar mental, como a aplicação de pesquisa de clima organizacional. Observar padrões de adoecimento frequente é outra medida que permite verificar, por exemplo, se a imunidade está baixa.

2. Identifique e reduza os riscos ocupacionais

Outra rotina da área prevencionista é a identificação, avaliação e mitigação de potenciais ameaças à vida ou à saúde dos funcionários.

Esses riscos são decorrentes de elementos e condições presentes no ambiente de trabalho.

Além disso, estão presentes em empresas de todos os segmentos e portes.

Riscos físicos, como o ruído, e ergonômicos, como a falta de iluminação adequada, estão entre os fatores que provocam estresse crônico.

3. Invista em ergonomia

Conforme definição da Associação Internacional de Ergonomia (IEA), a ergonomia estuda a relação do ser humano com outros elementos do ambiente de trabalho (sistema) e a profissão.

Essa disciplina viabiliza a adaptação de postos de trabalho às necessidades do colaborador, aumentando o conforto e prevenindo patologias como o estresse.

Ajustes na temperatura, iluminação e ritmo de trabalho são boas práticas de ergonomia.

4. Ofereça plano de carreira e benefícios

Diminuir as incertezas e implementar políticas de valorização do capital humano são medidas indispensáveis para prevenir quadros de estresse.

Então, cabe ao RH e gestores oferecer planos de carreira bem delineados para que os funcionários saibam que existe espaço para crescer. Além de sentir que seus esforços são recompensados com bônus, viagens, acesso a cuidados físicos e mentais etc.

5. Avalie a cultura organizacional

Por vezes, alguns processos consolidados na empresa permitem traçar metas inalcançáveis e reforçam uma competitividade exagerada e um ambiente hostil.

Colaboradores amedrontados, que não se manifestam sobre práticas abusivas, indicam que a cultura pode estar favorecendo o adoecimento.

Virar esse jogo implica em repensar os processos e incentivar o feedback.

6. Crie programas de apoio à saúde

Além do PCMSO, faz sentido investir em campanhas e programas de conscientização para evitar que os quadros de estresse se agravem.

Se possível, disponibilize ajuda psicológica ou orientação de profissionais de saúde às pessoas que estejam em sofrimento psíquico.

7. Ofereça treinamento

Comece pelas lideranças para promover a humanização no trabalho, levando informação sobre o perigo de adoecimento decorrente de altos níveis de estresse.

Aproveite para pedir ideias e soluções que tornem os processos e relacionamentos no trabalho mais saudáveis.

Não se esqueça de estender os treinamentos aos empregados para que compreendam a importância da SST, ergonomia e outras ações na prevenção de patologias ocupacionais.

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