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Segurança do Trabalho: O que são riscos químicos e como preveni-los?

25 de dezembro de 2022

Riscos químicos são muito importantes devido aos seus efeitos tóxicos no corpo humano, sendo uma grande preocupação para empresas e profissionais da área de Segurança do Trabalho.

O país é um dos líderes no ranking de acidentes de trabalho no mundo, e apesar de termos leis rigorosas para evitá-los, muitas não são cumpridas, colocando em risco a saúde e a vida dos colaboradores, além de prejudicar a produtividade da empresa.

Realizar uma avaliação ambiental é muito importante para mapear todos os riscos químicos, biológicos, físicos e ergonômicos do local de trabalho a fim de prevenir acidentes e problemas de saúde.

Confira neste artigo o que são riscos químicos e como preveni-los no local de trabalho!

O que são riscos químicos?

O contato e a manipulação de produtos químicos no local de trabalho podem ocasionar acidentes e problemas de saúde, sendo conhecidos como riscos químicos.

Eles são causados por agentes, como substâncias, produtos ou compostos, que entram no organismo por meio da via respiratória (sob as formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores), contato com a pele ou por ingestão.

Quais são as consequências para os colaboradores?

Os agentes químicos que afetam a via respiratória são os mais preocupantes, devido à dificuldade em serem detectados e controlados. O contato dos componentes com a pele e os olhos também podem gerar irritações no corpo e queimaduras decorrentes de incêndio ou explosão causado pelo acidente.

Os efeitos gerados dependem do tempo de exposição ao produto químico na pele, olhos ou por aspiração dos gases, que podem gerar problemas respiratórios crônicos, doenças nos rins, fígado e até mesmo alguns tipos de câncer.

Há casos que podem provocar irritações na pele e olhos, passando por queimaduras leves, ou até um grau maior de risco causados por incêndios ou explosões químicas.

Em situações em que os agentes químicos se mantenham no ar por longos períodos, eles podem promover desconforto e problemas de saúde, gerando afastamentos temporários, aposentadoria por invalidez e até o óbito.

Como fazer a prevenção?

Um dos pontos mais importantes para a prevenção é ter o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da empresa atualizado. De acordo com a CLT, todas as empresas que possuem, pelo menos, um funcionário, devem ter um.

O processo de elaboração e manutenção de um PPRA, de acordo com a Norma Regulamentadora NR-09, passa obrigatoriamente pelas seguintes fases:

Antecipação

Prever fatores de risco associados aos diversos tipos de trabalho, atuando preventivamente desde as fases de planejamento e projetos (novos equipamentos, mudanças de processos, matérias-primas, desenvolvimento de novos produtos).

Reconhecimento

Reconhecer os agentes nocivos que podem estar presentes no ambiente de trabalho, determinar as condições de exposição e entender sobre possíveis efeitos a saúde dos trabalhadores.

Avaliação

Utilizar-se de métodos qualitativos e/ou quantitativos para avaliar a exposição dos trabalhadores aos agentes nocivos, interpretar os resultados obtidos, visando eliminar ou reduzir a exposição a níveis aceitáveis.

O que fazer após essas etapas?

Ao final destas fases, deve-se definir, projetar e implementar medidas de prevenção e controle dos riscos, monitorando sua eficácia.

FISPQ – Ficha de Segurança de Produto Químico

Neste contexto, um dos pontos de maior complexidade é a avaliação de agentes químicos, onde o ponto de partida é ter em mãos todas as FISPQ’s, como fonte de informação do que exatamente estamos lidando, através do CAS (Chemical Abstract Service) do produto, um banco de dados que contém mais de 103 milhões de substâncias químicas, orgânicas e inorgânicas registradas.

Limites de Tolerância segundo as normas

De acordo com a legislação brasileira, os limites de tolerância para os agentes químicos estão definidos na Norma Regulamentadora NR-15, e na sua ausência pela ACGIH (American Conference of Govermental Industrial Hygienists) que, traduz e publica anualmente a versão em português do livreto contendo os TLV’s (limites de tolerância) e BEI’s (indicadores biológicos de exposição). Atualmente, existe TLV estabelecido para cerca de 630 tipos de substâncias.

Medição/estratégia de amostragem – como deve ser feita

Para definição dos trabalhadores que serão escolhidos para as amostragens, é fundamental que os grupos homogêneos ou similares de exposição estejam corretamente definidos, bem como ser conhecido o “exposto de maior risco” dentro destes grupos.

O segundo passo é definir a estratégia de amostragem, verificando para aquele agente, qual o tipo de coleta adequado: Amostra única de período completo (8 horas), amostra de período parcial, ou amostras pontuais de curta duração (substâncias com valor teto ou máximo).

De acordo com as metodologias disponíveis para cada agente, é possível que sejam necessárias várias coletas para representar uma jornada completa. A definição da estratégia de amostragem é de responsabilidade de quem elabora o documento.

Análise

Atenção especial deve ser dada à metodologia de análise, pois existem diversas possibilidades, de acordo com o que se deseja levantar. Uma metodologia pode ser boa para indicar a presença de determinado agente, mas não trazer o nível de detecção necessário, necessitando ser complementada por uma análise específica para este agente.

Há ainda de se comparar as metodologias utilizadas por cada laboratório, seus limites de detecção e precisão, onde podem existir grandes diferenças pelo uso de equipamentos com tecnologias completamente diferentes.

Enfim, uma boa estratégia de amostragem irá garantir a efetividade do trabalho, com o correto emprego dos recursos, e extração de informações com a confiabilidade necessária. Desta forma, teremos maior assertividade sobre a exposição dos trabalhadores e a necessidade de adoção de medidas efetivas e eficazes de controle.

Além disso, é preciso criar procedimentos para diminuir as possibilidades de acidentes no ambiente de trabalho, como a verificação de como está sendo realizada a armazenagem dos agentes químicos e a obtenção de pontos de ventilação e exaustão nos locais em que eles são utilizados, além, de lava-olhos, chuveiros de emergência e extintores de incêndio.

O uso de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, óculos, toucas, jalecos e calçados apropriados, também devem ser utilizados.

Treinar os colaboradores e conscientizá-los sobre os riscos químicos também são etapas muito importantes. Os treinamentos envolvendo teoria e prática são necessários para o manuseio correto dos agentes, assim como informar qual deve ser o procedimento em caso de um acidente.

A empresa também deve fazer um acompanhamento próximo das atividades dos colaboradores e garantir treinamentos contínuos.

O mapeamento dos riscos químicos no local de trabalho deve ser uma preocupação constante. Essa análise é fundamental para assegurar que a armazenagem e o manuseio das substâncias estão ocorrendo de forma  segura para os colaboradores. Assim, a diminuição dos riscos torna o ambiente de trabalho mais seguro, favorecendo a empresa como um todo.

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